Outro desenho de 2003 (do mês de janeiro) que me instiga pela economia do traço e pelo equilíbrio das formas, embora dele eu não extraia nenhum sentido evidente.
Para onde marcha este sujeito resoluto e de queicho erguido ? Ou estaria simplesmente se preparando para arrombar uma porta ? Ou desafia alguém, de punhos cerrados, para uma briga ?
Interessante a observação do amigo Cacinho (do blog ANIMAÇÕES) sobre o desenho anterior, e que serve também para este aqui. A figura ocupa quase toda a extensão do papel, transferindo o resto da ação para fora do campo (o que no cinema chamamos de "extracampo") e portanto para a imaginação de quem vê.
Mas tudo isso aconteceu no desenho de forma involuntária. Artimanhas do inconsciente.
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